Sigue a continuación una nota -en portugués- publicada ayer (4/5) en el blog BrazilianSpace, destacando la suspensión del lanzador VLS-1.
PROBLEMAS DE "GOVERNANÇA" E GESTÃO EXPLICAM EM PARTE EXTINÇÃO DO VLS-1
Coronel Blanco, do IAE, pede a servidores para “colocar o coração de lado” e diz que antigo projeto será trocado por outros lançadores. Falta de componentes barraria VLS-1 mesmo que houvesse recursos financeiros, declarou.
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VLS-1 na torre de lançamento. |
Sem a divulgação sequer de algum documento oficial que explicasse os motivos à sociedade brasileira, o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e a Agência Espacial Brasileira (AEB) decidiram anunciar, em audiência pública realizada no Senado Federal em 16 de fevereiro, o fim do Projeto Veículo Lançador de Satélite-1, ou VLS-1, como noticiou em manchete a edição 45 do Jornal do SindCT. A “pá de cal” ocorreu em 29 de fevereiro, quando o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE/DCTA) convocou toda a sua força de trabalho para anunciar novas propostas de veículos lançadores em substituição ao VLS-1, dando fim, na prática, a este projeto.
A ideia das autoridades envolvidas foi, provavelmente, revelar sem maior alarde essa estarrecedora decisão, talvez porque, aos olhos do mundo, ela aponte nítida incompetência nacional no desenvolvimento de veículos lançadores de satélite (foguetes), modalidade de tecnologia altamente estratégica, especialmente para países do porte econômico e territorial do Brasil, detentor de uma das dez maiores economias do planeta.
Toda a responsabilidade recai, inevitavelmente, sobre quem estava à frente do projeto: o IAE e o DCTA, órgãos executores; a AEB, órgão político teoricamente responsável pela condução do setor espacial; e os dois ministérios a que eles se reportam, respectivamente o Ministério da Defesa (MD) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Desse modo, o triste desfecho do projeto VLS-1 acabou desnudando o Palácio do Planalto.